08 fevereiro 2011

O nosso Português

Apesar de Luanda falar também o português, não é sempre que consigo ser entendida ou me fazer entender. O brasileiro com o tempo acabou evoluindo o português o que não aconteceu aqui em Luanda, pouca coisa mudou. Então é comum por exemplo ouvir algumas palavras que sua vó costuma falar ou mesmo nunca ouviu tal palavra e acredite em mim, é mesmo muito complicado. O que acaba ás vezes por render muitas risadas. Vou contar um caso que aconteceu com uma amiga minha. Estava recente aqui, e até então não tinha ouvido nada mirabolante. Ela precisou tomar uma injeção aqui. E empregada ouviu ela dizendo e disse a D. Fulana vai tomar uma pica hoje. Ela logo se assustou e ficou sem reação, foi perguntar ao marido porque a empregada tinha faltado com o respeito com ela e ele explicou que tratava-se de injeção só que aqui como em portugal fala-se pica. Uma outra amiga minha me disse uma a respeito de uma brasileira que trabalhava na empresa dela. Falou que alguns colegas de serviço estavam brincando fazendo piadas com uma moça (brasileira) e ela passou e disse "oh pah, deixem a rapariga em paz", a moça que não sabia que aqui  rapariga significa "moça" se enfurieceu e saiu com raiva da minha amiga. Pois é cada uma. Como um dia desses ouvi o meu motorista dizer estou afobado, e eu disse calma, (o trânsito é uma coisa que temos que nos acostumar aqui em Luanda) eu disse ai estou com fome, já eram 13:00 da tarde, e estávamos presos em um engarrafamento, e ele disse novamente estou afobado. E perguntei o que significa "afobado" aqui. Ele me disse que significa com fome, muita fome, como diríamos no Brasil, estou faminto. Outra engraçada foi que os meus cadarços estragaram com uma viagem que fiz, estavam pretos, eu perguntei na academia onde frequentava onde poderia achar para comprar, mas ninguém me entendia, o rapaz da recepção então me pediu para eu mostrar o que era, eles logo me disseram a você está falando atacador...E por aí vai. O que vem a outra questão o acordo  ortográfico da lingua portuguesa, porque tal acordo não vai unificar a lingua portuguesa e sim padronizar, e fazer com que a língua passe a ser uma só em vez de duas (o que ca pra nós acho muito difícil dada a complexidade do assunto). Ta não é da noite para o dia, no Brasil o prazo para implementação total acaba em 2013 já em Portugual 2015. Mas vendo tamanha diferença na língua acho que seria mesmo difícil achar que o português seria só um. E existe é claro o preconceito com a língua portuguesa, já ouvi muito por aqui que nós brasileiros não falamos português e sim "brasileiro".

"Mas a sociedade portuguesa ainda está reticente. Enxerga o acordo como uma autorização para o “abrasileiramento” de sua língua-mãe. Para o professor Pasquale Cipro Neto, ainda há uma possibilidade real de desistência de Portugal: “Embora o presidente português já tenha sancionado a lei, há uma forte resistência popular, de intelectuais, formadores de opinião e de editoras de lá. O que seria um acordo de unificação pode distanciar ainda mais a língua”, diz. Assim iriam por água abaixo as metas previstas pela unificação: aproximar os países lusófonos para negócios futuros, reduzir os custos com a produção e adaptação de livros e simplificar algumas regras gramaticais.
Mas nem era para tanto estardalhaço. Colocadas na ponta do lápis, as mudanças são pequenas: vão afetar 0,43% do vocabulário brasileiro e 1,42% do português. As novas regras incluem mudanças de acentuação, a eliminação do trema, empregos diferentes para o hífen, entre outros novos padrões. “Pela força do hábito, os novos padrões serão incorporados gradualmente, assim como já aconteceu antes”, opina Eduardo Lopes, professor de língua portuguesa do Curso Anglo Vestibulares. " 
(Fonte: abril.com : http://migre.me/3Q1nW)

Polêmicas a parte, o que vim falar aqui foi como acontece na prática e partilhar algumas palavras para todos entenderem ou tentarem entender esse bichinho português. Você pode acabar por entrar em situações como essas pelos quais passamos por aqui. e aqui vai uma lista de palavras curiosas que podem te ajudar ou entreter (depende do ponto de vista):

Açougue: Talho
Banheiro : Casa de Banho
Tela: Ecrã
Fila: Bicha
Trem: Comboio
Crianças: Putos
Acontecimento: Facto
Meias: Peugas
Terno: Fato
Guarda Roupas: Gurda Fato
Cueca: Boxer
Camisa de time: Camisola
Camiseta: T-Shirt
Usuário: Utilizador
Fumante: Fumador
Jeans: Ganga
Legal: Fixe
Salpicão  (salada com frango) -Salpicão (linguiça defumada)
Bala: Rebuçado
Elegante: Gira
Suco:Sumo
Xícara-Chávena
Granpeador: Agrafador
Quadrinhos: Banda desenhada
Time: Equipa
Torcida: Claque
Muito: Bué
Bafo: Esporro
Dedurar:Chiba
Aeromoça: Hospedeira
Agua Sanitária:Lixívia
Apostila: Sebenta
Aro de rodas: Jante
Band-aid: Curita - Penso rápido
Chuveirada: Duche
Banho de banheira: Banho
Biscoito de champagne: Palitos de la reine
Bonde: Elétrico
Caixa Postal: apartado
Cair: vir abaixo
Carteira de identidade: Bilhete de indentidade
Carteira de motorista: Carta de condução
Bolsa: Pasta
Câmbio de automovel:Mudanças
Caminhão: Camião
Pedestre:Peão
Concreto: Betão 
Cozinhar:Cozer
Crocante:Estaladiço
Encanador ou bombeiro: Pichelante ou canalizador
Escanteio: Pontapé de canto
Asfalto:Alcatrão
Favela: Bairro de Lata
Freio do carro: Travão
Funilaria ou lanternagem: Bate-chapa
Fusca:Garocha
Geladeira:Frigorífico
Freezer horizontal: Arca
Grama: Relva
Goleiro:Guarda-redes
Gol: Golo
Jaquete: Blusão
Maiô: Fato de banho
Mamadeira: Biberon
Mamão: Papaya
Abacaxi: Ananás
Marrom: Castanho
Cinza: Cinzento
Diesel: Gasóleo
Pão Francês: Pão cacete
Pedágio: Portagem
Cancela: Guarda
Caminhonete - Pick-Up: Carrinha
Placa do carro: Matrícula
Sanduiche: Sandes
Prego no pão: Pão com carne
Refrigerante:Gasosa
Térreo do prédio: Rés de chão
Celular: Telemóvel
Trecho da estrada: Troço
Venda a varejo: Venda a retalho
Resfriado: Constipado
Chop: Fino
Galera: Malta
Amigo:Kamba
Bêbado: Boiado
Gindungo: Pimenta
Amendoim: Ginguba
Churrasco:Galinha assada
Presunto: Fiambre
Mais velho: Kota
Angolano:Mwangolé
Penetra:Patar
Gringo:Pula
Vira-latas: Rafeiro
Peitos:Xuxa
Vendedor ambulante:Zungueiro
Injeção: Pica
Garota:Rapariga
Absorvente intimo - Absorvente: Penso higiênico
Bacana: Porreiro
Brega: Piroso
Cadarço: Atacador
Academia: Ginásio
Calcinha:Cuecas
Café-da-manhã: Pequeno-Almoço ou mata-bicho
Cara:Gajo
Sobrenome:Apelido
Esmalte:Verniz
Ônibus:Autocarro
Pelúcia:Peluche
Tira-gosto:Petisco
Viado: Panileiro
Foi bom: Bateu
Cambista de rua: Kinguila
Grampos de cabelo: Ganchos
Comida: Pitéu
Veiculos- carros: Veiculos ligeiros ou passeio
Scooter: Moto Rápida
Pirulito: Xupa Xupa
Sorvete: Gelado
Sair daqui: Bazar

São muitos os termos utilizados aqui que talvez não façam sentido algum para os brasileiros, mas é interessante ouvir e ver como somos diferentes, apesar de alguns acharem que somos iguais.
Fonte:Versões da língua portuguesa: http://migre.me/3Q2YC

Alzirazulmira: Como se diz no Brasil?Como se diz em Portugal? http://migre.me/3Q327










 



06 fevereiro 2011

Bom, mau ou feio

Lendo esse artigo do estadão que para mim chega a ser cômico (se não fosse trágico), me lembrei de como sou olhada ás vezes quando passo pelo controle de imigração internacional. Em alguns lugares já me senti tratada com a devida atenção até demais, recentemente tive que retirar minha blusa,  numa checagem (em Viena) pelo fato de a moça me apaupar e apaupar e como não achou nada demais, me levou para a cabine e me pediu para retirar o sueter. O pior é que se vê como o sistema pode ser no mínimo cruel. Lei abaixo o texto na integrada retirado do Site do Estadão:

Vazamento revela critério de avaliação cruel e debochado na concessão de vistos para os EUA.

Em 2005, o consulado americano em São Paulo adotou uma classificação moral dos postulantes a vistos temporários de trabalho nos EUA: bons, maus e feios. Essa informação está em documentos revelados pelo WikiLeaks e divulgados pela Folha de S. Paulo. "Bons" seriam os jovens de classe média, com bom nível de escolaridade, que vão para trabalhar em hotéis, cassinos, estações de esqui, para ganhar dinheiro e aprimorar o conhecimento da língua inglesa. Não raro, gente que aqui se recusaria a varrer a calçada da própria casa e lá se dispõe até mesmo a lavar privada. 

"Maus" seriam os que maliciosamente já tem conexões nos EUA, parentes ou amigos que lá vivem ilegalmente, que para lá vão para se tornarem novos ilegais, vão para ficar. Não diz o cônsul, que vão para trabalhar em serviços que os próprios americanos recusam.
Tampouco diz o cônsul que inventou a classificação, com base no filme Três Homens em Conflito, que a ilegalidade laboral não é propriamente nociva à economia e à sociedade americanas: faz parte de um sistema de rebaixamento e barateamento da força de trabalho em certas ocupações. Sem os ilegais, muitas famílias ficariam sem a empregada doméstica barata.
"Feios" são os descuidados, pobres e desesperados. No fundo, o rejeito humano criado pelos desenraizamentos decorrentes da globalização da economia, pela extinção de empregos e profissões no país nativo, pelo desenvolvimento econômico socialmente excludente, pela morte social precoce dos que ficam sem alternativa de inserção na economia moderna. São os órfãos de um desenvolvimento econômico regulado pelo ritmo e pelas demandas dos países que polarizam a economia globalizada, que, continuamente, tornam obsoletos amplos setores da economia dos países de ritmo mais lento de desenvolvimento. Basta fazer uma excursão pela região metropolitana de São Paulo, sobretudo ao longo das ferrovias, para ver uma sucessão de ruínas de antigas indústrias, que há 60 anos fervilhavam de trabalhadores, no que era praticamente um regime de pleno emprego. Tudo vazio e em silêncio.
A classificação adotada pelo consulado é debochada e cruel. É verdade que se trata de uma classificação para uso interno, que não chega ao conhecimento de suas vítimas. Revela o parâmetro oculto de julgamento de pessoas avaliadas face a face no guichê de obtenção de vistos, que dali saem convencidas de que a rejeição assinala um defeito que é seu e não da sociedade para a qual pretendem ir.
Em duas ocasiões tive a oportunidade de presenciar o modo como, no consulado americano, é feita a triagem de quem pode ou não pode viajar para aquele país, até mesmo como simples turistas. Numa certa época, no preenchimento do formulário de pedido de visto, o interessado devia declarar cor e confissão política. Qualquer um sabia que os funcionários consulares queriam saber se o candidato à viagem era negro e/ou comunista.
Uma família de mulatos claros, de classe média, bem vestidos, pai, mãe e dois filhos adolescentes, empacou diante da pergunta da cor. Um dos adolescentes perguntou ao pai "de que cor nós somos, papai?". Como ainda não havia, no Brasil, a discriminação instituída pelas cotas raciais, aquela família não recebera o benefício do carimbo na testa para definição de sua raça. O pai vacilou, pensou um pouco e sentenciou: "Morenos! Escreve aí que você é moreno". Não sei se conseguiram o visto para viajar a um país em que quem escapa de branco é negro. Quando chegou a vez de uma jovem bem-vestida, mulata, o cônsul, negro retinto, fez-lhe várias perguntas sobre seu trabalho. Era artista, explicou ela. Rindo ostensivamente, disse-lhe ele, em inglês, que não ia dar-lhe o visto. E despachou-a.
Mas os brancos também têm a sua cota. Um pequeno grupo de moças que, pela conversa, eram amigas e trabalhavam na mesma empresa, havia feito severa economia durante um ano inteiro para comprar a passagem e visitar a Disney World. Ao saber qual era seu emprego e salário, recusou-lhes o cônsul o visto solicitado apenas para ir ver o Mickey Mouse, o Pato Donald e o Pateta. Até hoje não entendi por que a Disney World, montada na Flórida especificamente para atrair os latino-americanos que gostam de ouvir pato, rato e cachorro falarem inglês, não proclama a independência, não cria um Estado livre associado, como Porto Rico, e não estabelece o próprio sistema consular, emitindo seus próprios vistos. Sem contar que o sistema americano, pelo que se vê, é completamente falho: os terroristas envolvidos no ataque do 11 de Setembro, pela nomenclatura adotada em São Paulo, seriam classificados como "bons". Obtiveram facilmente o visto para ingressar nos Estados Unidos e fazer o que fizeram.
O problema não é exclusivamente americano. Outros países adotam cautelas mais ou menos cômicas para selecionar desejáveis e indesejáveis. Vivem uma contradição, pois são países que dependem e muito do dinheiro dos turistas, caso da Espanha. E dependem, também, do trabalho barato e ilegal de bons, maus e feios.
JOSÉ DE SOUZA MARTINS, PROFESSOR EMÉRITO DA USP, É AUTOR DE A SOCIABILIDADE DO HOMEM SIMPLES (CONTEXTO)

O vestido de Noiva que mais combina com seu corpo

Escolher o vestido de noiva não é uma tarefa fácil. Eu bem sei ainda não consegui escolher o meu, mas temos que pensar no modelo que fica melhor no nosso corpo:


Linha A: este tipo de vestido de noiva detém uma silhueta simples, que vai abrindo e formando um A. Este tipo de vestido de noiva favorece a maioria dos corpos e das silhuetas femininas, sendo por isso muito popular.



Baile: este tipo de vestido de noiva é constituído por uma parte superior justa ao tronco. A partir da cintura natural forma-se uma espécie de saia com mais ou menos roda dependendo dos gostos de cada noiva. A parte superior do vestido também pode ser feita num corpete, separada da parte inferior (saia rodada). Este vestido de noiva é óptimo para disfarçar uma anca mais larguinha, dando ênfase à parte superior do tronco.




Império: a ênfase neste vestido é dada à parte superior do corpo, pois a partir da zona do peito o vestido abre-se, formando a cintura na parte mais estreita do corpo. Este vestido é usualmente um vestido elegante que pode ser sem mangas ou com manga cava, existindo numa diversidade de decotes. Este estilo pode ser indicado para quem tem peito grande, ou para quem tem uma silhueta menos perfeita.




 Sereia/Trompete: este vestido de noiva é um vestido de noiva justo ao corpo que abre a partir da zona do joelho. Este tipo de vestido de noiva pode ser muito conveniente para uma noiva curvilínea, um pouco ao estilo da Jennifer Lopez.


Tubo: um vestido de noiva simples e bastante sofisticado que usualmente segue as curvas do corpo, num estilo Audrey Hepburn. Este vestido é indicado para um corpo bem tonificado. Pode ser usado mais ou menos justo ao corpo, dependendo da sua vontade de evidenciar as suas curvas….

Vestidos David Bridal e Dressale
Fonte: O Nosso Casamento

Vestido de Noiva




Vestidos, Vestidos, Vestidos e mais vestidos, tenho até sonhado com isso, acredite se quiser! Pior é que só posso ver pela net, tenho andado pelas paginas e paginas. Na verdade abas, abro tantas que quando o Firefox trava e reinicia fico desesperada pois mal deu tempo de salvar ou ver de onde era aquele. Lei e devoro blogs e websites que falam sobre o vestido.O engraçado e que existe também uma peça e um filme brasileiro com esse nome (eu nem sabia) quando faço a pesquisa aparecem paginas também falando sobre eles. Mas quero mesmo é decidir o meu vestido de noiva, e como estou aqui em Luanda surpresa, pouquissimas opções para experimentar, (dica da blogueira Shana Zanatta do Dreams come true) Até fui a uma loja aqui no centro ou na baixa com dizem pelos lados de cá, experimentar uns vestidos, o problema ou os problemas, sou uma menina de seios fartos que não é lá fã dos vestidos Tomara que caia ou cai-cai como se diz aqui. Acho que não são lá confortáveis, imagina passar no minimo 5 horas com o tal vestido e ter que ageitar toda a hora?Me da aquela sensação de que cairá a qualquer momento (!) E sempre quis algo clássico e romântico, sabe como se ve nos filmes. Até pensei em algo com mangas (é está voltando a moda já viu os ultimos casórios de famosas?) Mas nada muito decotado, o problema e que com seios fartos não pode ser gola alta ou ficará muito feio....Ai é muito complicado, pior escolher o vestido sem saber como fica no corpo, outra amiga me disse logo, escolha algo que se assemelha com seu vestido preferido pois assim não terá tantas dúvidas... O problema é que normalmene os tecidos do vestido de noivas são bem diferentes dos que usamos em vestido de festa (pelo menos os que tenho). O dia da prova dos vestidos na loja, foi mesmo muito bom, foi divertido, me juntei a minha amiga Raquel, fomos almoçar no resturante em que minha amiga Silvia trabalha aqui, ela é a nutricionista lá (se estiver em Luanda e precisar de uma procure a Silvia), e fomos a loja que fica quase ao lado do restaurante provar,foi gostoso olhar aqueles vestidos, mas esbarrei num porém muitos modelos tomara que caia e muitos modelos com a saia cheia parecendo mesmo um bolo, confesso que achava bonito mas quando era criança, passava aquele olhar de princesa e tal, mas em mim sinceramente como gosto de ser discreta não combina, ate provei um estilo bailrina e tal mas não é a minha praia. Outra coisa, aqui não se aluga vestido, se compra bem diferente do Brasil, e como eu vou me casar na Noruega e no Brasil, impossível alugar... Então a opção é comprar, olhei em muitas lojas como a David Bridal, Light in The Box, Sposa Bella e outras lojas as quais já nem me lembro ou nome, incluindo lojas Norueguesas... Andei muito a procura de algo simples e barato.E Conversei com a Dani do Dona Pedrinha que me contou que comprou o vestido dela no Ebay que chegou na casa dela (na Noruega) e o unico problema foi o tamanho do vestido. E aí fica dica para as noivas de plantão, eles também entregam no Brasil, a segunda dica é que peçam o vestido um pouco maior, pois assim a costureira só precisa apertar ele, o que é mais fácil do que colocar mais tecido (como ela disse). Mas afinal de contas você sabe como começou essa história do vestido de noiva?
Diferente de outro traje social de luxo preparado para ocasiões especiais, este tem um significado relevante para a cultura ocidental. Mais do que uma veste nupcial, o vestido de noiva, resgata pedaços da cultura, da religiosidade e da história da humanidade. Seus tecidos, volumes e complemento, simbolizam a magia que envolve a união dos cônjuges e demonstram a profundidade do conceito de Amor para as culturas do ocidente.
Entre os romanos civilizados a cerimônia de casamento era diferenciada das outras cerimônias civis através do traje, que era preparado unicamente para esta ocasião, quando a noiva vestia uma túnica branca e se envolvia com um véu de linho muito fino de cor púrpura. Este véu tinha o nome de FLAMMEUM. Nesta ocasião, a jovem arrumava o cabelo com tranças e ornava com uma coroa de flores de verbena. As flores, num casamento, sempre foram sinônimo de fertilidade. 
Com a queda do Império Romano, as atenções culturais do ocidente passaram a ter como referência o padrão de elegância proposto pela corte bizantina. Lá, as noivas se casavam vestidas de seda vermelha bordada em ouro e traziam no cabelo tranças feitas com fios dourados, pedras preciosas e flores perfumadas.
Neste momento, a união dos cônjuges passou a se dar através de uma cerimônia religiosa que sacramentava a união de duas famílias e de seus patrimônios. O casamento então, teve como função garantir as fronteira dos novos reinos e reconstruir os territórios nacionais destruídos pela longa invasão bárbara à qual a Europa estivera submetida desde a queda do Império Romano, e também pelo abandono deste território devido às cruzadas.
O vestido de noiva surgiu neste período com a função específica de apresentar para a comunidade as posses da família da moça. Sua simbologia era a do poder e sua função era social.
A noiva era apresentada com um vestido vermelho ricamente bordado e sobre a cabeça um véu branco bordado com fios dourados. O vermelho representava a capacidade da noiva de gerar sangue novo e continuar a estirpe. O véu branco falava da sua castidade.
No Renascimento, com a ascensão da burguesia mercantil, a apresentação da noiva se tornou mais luxuosa. A jovem esposa era apresentada em veludo e brocado, ostentando o brasão de sua família e as cores do herdeiro ao qual sua casa estava se filiando.
O uso da tiara passou a ser um adereço obrigatório e temos nela a ancestral da nossa grinalda. O uso dos anéis era de grande importância e representavam a possibilidade de uma dama viver sem precisar trabalhar na lida com as coisas da casa. As Mãos brancas da noiva e os dedos cheios de anel demonstravam a competência do marido para prover sua esposa sem necessitar da ajuda dela em qualquer tarefa doméstica. Este fato remetia à posse de um grande número de servos, sendo que cinco damas era o número adequado para bem cuidar de uma jovem esposa e suas necessidades pessoais, tais como o asseio, o vestir e o trato dos cabelos.
No final do Renascimento, o código de elegância barroca foi determinado pelas cortes católicas de Espanha onde se estabeleceu o preto como a cor correta a ser usada publicamente como demonstração da índole religiosa de qualquer pessoa. Esta cor era aceita como adequada também para os vestidos de noiva, embora tenha sido neste momento que surgiu o vestido de noiva branco como novo padrão de elegância.
A primeira noiva a se vestir de branco foi Maria de Médici ao se casar com Henrique IV, herdeiro da coroa francesa. Maria, princesa italiana, mesmo sendo católica não comungava da estética religiosa espanhola, e assim, se mostrou em brocado branco como prova da exuberância das cortes italianas. O vestido trazia um decote quadrado com o colo à mostra, o que causou grande escândalo perante o clero.
No enxoval, qualquer noiva deveria levar consigo, ao menos, três vestido, um que pudesse usar em outras cerimônias iguais, um para os domingos e um mais simples para as tarefas do dia.
No período Rococó, as noivas se casavam vestidas com tecidos brilhantes, bordados com pedrarias, com babados de renda nas mangas e decotes e as cores preferidas eram as florais apasteladas, sendo que as mais comuns eram a Lilás, a cor de Pêssego e o verde Malva. Este hábito era seguido tanto pelas jovens da aristocracia, como pelas noivas pobres.
Na cabeça, era elegante usar uma peruca conhecida como Pouf de Sentimento, onde era colocado um cupido, o retrato do noivo, frutas e verduras que representavam a abundância para o novo lar.
A Revolução Francesa aboliu o padrão de elegância luxuoso, próprio da aristocracia de terra, que existia desde a Idade Média e o substituiu por um padrão mais discreto, puritano e burguês de origem inglês. Este padrão valorizou a pureza de caráter como a maior qualidade da noiva, projetou sobre ela a cor branca como símbolo da sua inocência virginal. Acrescentou-se a este traje um véu branco e transparente como símbolo da sua castidade, preso à cabeça por uma guirlanda de flores de cera representando esta sua qualidade como condição natural de toda jovem de família. Neste momento é introduzido o uso do linho, da lã e de tecidos opacos como adequados para o vestido de noiva.
Josefina, esposa de Napoleão, foi a grande divulgadora da moda Império e, a partir de então, as noivas passaram a ter o branco como a sua cor símbolo definitiva.A partir da Revolução Francesa, o traje nupcial passou a ser branco e as variações que têm se dado, têm sido na esfera dos volumes, que variam de acordo com as modas correntes, sendo que o traje nupcial continua a obedecer à função de ser o mais luxuoso que uma moça usa, antes de se tornar uma senhora casada.
Em 1854, o papa Pio IX proclamou que as noivas deveriam demonstrar através do traje branco a Imaculada Concepção assim como Maria a Imaculada.
Esta noiva agregou à sua veste um adereço de mão que podia ser um terço ou um pequeno livro de orações porque, além de casta ela devia ser também religiosa. 
O branco continuou a representar a pureza e a castidade, sendo agregada ao traje a for de laranjeira como símbolo de fertilidade.
A noiva do estilo Liberty era uma flor, pura como um lírio, nobre como uma rosa ou delicada como uma margarida, sendo que a orquídea era tida como a flor que representava a paixão, a força do coração e era usada como prova de amor da noiva pelo jovem marido. O relicário de mão foi substituído por um buquê de flores naturais colhidas no dia da cerimônia.
O século XX estabelece um cerimonial novo para o matrimônio que se estende por todas as classes sociais idade legal no início do século era dezoito anos para a noiva e vinte e cinco anos para o noivo, sendo que dois dias antes da cerimônia religiosa o casal se casava no cartório da vila em traje de passeio. Após a cerimônia civil a noiva recebia em sua casa os familiares e amigos para um refresco e para exibir os presentes recebidos pelas bodas. Na noite anterior à cerimônia religiosa o pai do noivo enviava a courbeille nupcial acompanhada de uma jóia da sua família. À noiva que ultrapassava vinte e cinco anos era vetado o uso do véu,e desaconselhado o uso do vestido branco juntamente com a jóia familiar e qualquer pompa cerimonial.
No século XX o traje nupcial acompanhou toda a evolução da moda, acompanhando o sistema de alta costura que vestiu todas as princesas do século e foi divulgado pelas revistas e figurinos de moda e posteriormente pelo cinema e pela televisão.
Mais do que nunca, estes vestidos têm sido apresentado com tecidos luxuosos, brilhantes e bordados e sua alta carga simbólica continua a representar o papel da mulher dentro da instituição do casamento, hoje vista não como representação do patrimônio familiar paterno, mas como uma parceira à altura das competências do marido como provedor. Fonte Fashion Bubles.
Desculpe sei que ficou um pouco grande mas não dava pra simplesmente cortar no meio a história né. Quiser ler a historia completa, que inclui sobre o matrimônio da uma passada no Fashion Bubles  e leia mais sobre essa linda história.
  
   

04 fevereiro 2011

So entra aqui quem convido



Esses dias ouvi a seguinte frase: "Só vai na minha casa quem eu gosto" de uma amiga, e fiquei pensando que realmente faz sentido. E fiquei avaliando a minha situação de receber pessoas que não gosto, ou as pessoas simplesmente aparecerem quando estou de pijamas, ou na hora de alguma refeição. Como moro no mesmo predio do chefe do meu noivo me deparo com esse tipo de situação. E fiquei pensando sobre isso. Que realmente a casa deve ser seu templo, no Brasil eu nunca tive tantos roblemas como em Luanda, mas la a casa era minha, da minha mãe e do meu irmão e sempre selecionei quem fosse na minha casa, e aqui ficou muito estranho pois sem mais nem menos alguem que trabalha com o Jan aparecia e as vezes eu ja estava de pijamas ou estávamos comendo algo, e como somos só dois nem sempre é um banquete (outra coisa muito engraçada quando faço algo que rende muito, ninguém aparece de surpresa). Sabe outra coisa estranha e a pessoa que não te é muito intima, chegar e ficar, ai você fica com fome e não sabe o que fazer. Outro dia fiz uma pipoca com Caldo de galinha, e tinha uma pessoa aqui em casa e essa pessoa odiou a pipoca e fiquei sem graça depois que meu noivo me falou que a pessoa mordeu a pipoca e disse what a f* its this" fiquei meio sem graça, meio sei lá né...Então toda vez que a pessoa vem a minha casa e esquece que tenho a minha vida, não sei o que fazer e chego a ficar aborrecida com o meu noivo que também não fala nada.... E no meu predio so moram pessoas solteiras ou que tem  esposa em seu país de origem, pois trabalham em rotação então cada vez que vem alguém aqui e so sobre trabalho, e outra vez fica as vezes contragedor, pois só tem homens. Confesso que me sinto sozinha, e olha que tenho grandes amigos homens no Brasil. Mas os homens de outras nacionalidades ou pelo menos quando estão aqui, eles são estranhos se a esposa esta junto eles pouco falam com a mulher, eu fico dentro da minha casa ignorada, a pessoa pouco se dirige a mim ou me inclui na conversa. Sinto saudades da minha casa no Brasil onde teria uma canto so meu, onde não seria excluida, pois se eu não gostasse do assunto iria para o meu quarto fazer algo. Aqui a tv até tem no meu quarto mais e conectada com a da sala, então so se assiste la o que se assiste na sala. E não existe tv aberta, até existe mas so passam noticias e poucas coisas, pois a tv é do governo então nada feito. A passa uma novela portuguesa copia de malhação que nunca me interessei muito. Sinceramente ainda fico perdida com esse tal portugues que se fala aqui. E também não sou ligada a novelas. E então mais uma vez me pego pensando que é verdade que so deveria vir a minha casa pessoas que gosto que é prazeroso conversar e lidar. E que aqui definitivamente deveria ser como minha casa que se não me agrada a sua presença eu tenho o meu canto para ir....