Casar pra uma mulher significa a realização de um grande sonho. Mas casar longe de casa pode fazer parte de um pesadelo. E não quero que nada disso se transforme em pesadelo. Quero tudo lindo e quero aproveitar a chance que quse ninguém tem, casar duas vezes. Isso mesmo casarei 2 vezes! A primeira como já disse será na Noruega, em Haegusund, na igreja de Avaldnes, St Olav. A igreja Viking,em Karmøy em Rogaland. Essa parte sinceramente foi a mais fácil, pois o que vem pela frente e que me assusta, e acreditem a 7 meses do meu casório, nada ta decidido. Aliás nada não a data e o local foram marcados, mas falta o resto o que não é pouco. Pois além de Haugesund temos uma festa pra planejar no Brasil em Vitória. Mas vamos por partes, todo mundo sabe que quando a gente casa, tem os padrinhos, e madrinhas certo? Pois é na Noruega se mantém a tradição de usar apenas uma madrinha (maid of honor) e um padrinho (Best Man) que é o cara que leva as alianças. E aí surgiu um problema, quem eu chamaria para ser minha madrinha lá. Em tempo o casamento religioso é válido na Noruega, não precisa ser registrado lá ou se opta por religioso ou por civil os dois tem validade. Eu não poderia chamar a irmã do Jan porque é a irmã do Jan e como se trata de uma testemunha, não se pode chamar familia, teria que ser alguém de fora, e também alguém que fosse especial pois é alguém que vai testemunhar algo lindo e bonito e que fará parte da nossa história. Eu não conhecia ninguém mais na Noruega até então, e não dava pra simplesmente chamar o padeiro ou a recepcionista do hotel não é verdade. Eu tinha um plano na cabeça e fiquei meio receosa de que desse errado, pois era o único plano.Temos uma pessoa em comum, que é muito especial, foi uma pessoa que convivi por 1 ano, erámos vizinhos, e tive a oportunidade de agora em Julho conhecer a fantástica família dele, e participar também do casamento dele, que na verdade foi a confirmação de um amor que já existe á 12 anos. O Håvard, que agora voltou pra Bergen, é na verdade um dos poucos Noruegueses que conheço que está sempre de bom humor, de bem com a vida, e sempre tinha uma solução simples para todos os problemas. Ele convidou o Jan para ser o padrinho dele e foi muito legal, o Jan ficou honrado, e na época eu e o Jan ainda tinhamos acabado de nos conhecer. O casamento foi lindo, quem entrou na igreja junto com a noiva foi o filho mais velho o Håkon, e achei que ficou fofo. Depois do Casamento fomos todos nós, os padrinhos e pais dos noivos, para Nice, passar uma semana agradavel na Riviera Francesa. Pois é esse cara fenomenal que em pouco tempo conquistou um lugar especial no meu coração escolhi pra ser meu padrinho. Nos divertimos muito aqui em Luanda da maneira que foi possível. Cheguei até a cozinhar um coelho para o Jan e ele, nossa o sofrimento, eles disseram que gostavam eu eu nunca tinha cozinhando ou ao menos comido coelho, acho eles tão fofinhos, mas resolvi fazer a iguaria para os rapazes. Eles comeram adoraram e virou história para contarmos. Fomos Noruega para passar o natal com a familia do Jan e queria logo perguntar ao Håvard se ele queria ser meu padrinho, e te confesso que no caminho da nossa casa pra a casa dele, eu me torturei com muitos “e se” porque ele agora esta passando por uma fase muito legal mas cheia de coisas na vida, que é ter voltado a morar em Bergen ,e o 3º filho, isso mesmo, eles estão grávidos. Parabéns Håvard e Lena, pelo 3º filho esperamos que agora seja uma menina para completar a familia de vez. Ai eles são meus ídolos, também desejo ter 3, e se virem os filhos deles, são tão educados e comportados que não tem como não se apaixonar. E no caminho da casa deles lá estava eu naquela ansiedade, porque agora que eles estavam esperando pelo 3 filho talvez não tivesse tempo para ser meu padrinho, já que as datas ficam muito juntas. (a do parto e a do casório) Ensaiei um super discurso e tals, queria que ficasse tudo perfeito e lindo. Que nada, na hora de pedir, saiu pouca coisa mas ficou mais ou menos assim: Por falar em Casamento, a data do nosso está marcada para o dia 23 de julho, (...) e eu gostaria de saber, nós na verdade se você pudesse ser meu padrinho, já que é uma pessoa importante e amiga na nossa vida, que presenciou tudo e viu como começou. Gostaria que pudesse estar junto conosco nesse grande dia. E ele disse sim. Fiquei tão aliviada, queria que fosse ele, mas ao mesmo tempo sabia que talvez ele não pudesse ser pelas coisas que vem acontecendo na vida dele, eu na verdade ja tinha decidido depois do casamento dele, que ele deveria ser meu padrinho, só esperei mais tempo para convidá-lo.
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