01 novembro 2010

De mulher pra mulher...

Eu já tinha lido esse texto, minha mãe chorou de rir quando mandei para ela! Meu amigo Rick do Blog do Rick publicou na sexta passada e achei que era um ótimo post para segunda, principalmente porque segunda é dia internacional da Dieta!


Olha esse relato que uma amiga enviou para outra.
Se tiver estômago fraco, não continue a leitura!
E nada de tentar adivinhar quem são as pessoas!
Qualquer semelhança é mera coincidência!

Amiga:

Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail
contando as novidades da minha primeira semana
depois de ser transferida pela firma para Xxxxxxxxxx.
Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento.
Ficou uma gracinha, mas estou exausta.
São dez da noite e já estou pregada.

Segunda-Feira:

Cheguei na firma e já adorei.
Entrei no elevador quase no mesmo instante
que o homem mais lindo desse planeta!
Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece
querer arrebentar o terno.
Lindooooo! Estou apaixonada.
Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e
fiz uma promessa a mim mesma de estar parada em frente
ao elevador todos os dias nessa mesma hora.
Ele desceu no andar da engenharia.
Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo.
Até o meu chefe foi super delicado.
Estou maravilhada com essa cidade.
Cheguei em casa e comi comida enlatada.
Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.

Terça-Feira:

Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei?
Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador.
Fiquei sem ação e baixei a cabeça.
Como sou burra!
Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime.
Olhei-me no espelho hoje de manhã
e estou com uma barriguinha indiscreta.
Fui no mercado e só comprei coisinhas leves:
biscoitos, legumes e chás.
Resolvido! Estou de dieta.

Quarta-Feira:

Acordei com dor-de-cabeça.
Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar.
Preciso manter-me firme na dieta.
Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana.
Ah! O nome dele é Xxxxxxx.
Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador.
E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado
há dois meses e está sozinho.
Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador
e me cumprimentou.
Estou progredindo, né?
Como faço para me insinuar sem parecer vulgar?
Comprei um vestido dois números menores que o meu.
Será a minha meta.

Quinta-Feira:

O Xxxxxxx me cumprimentou ao entrar no elevador.
Seu sorriso iluminou tudo!
Ele me perguntou se eu era a funcionária que viera
transferida de Xxxxxxxx e eu só fiz:

-"Um-hum"...

Ele me perguntou se eu estava gostando
da cidade e eu disse:

-"Um-hum".

Aí ele perguntou se eu já havia estado
antes aqui e eu disse:

-"Um-hum".

Então ele perguntou se eu só sabia falar "Um-hum"
e eu respondi:

-"Ã-hã".

Será que fui muito evasiva?
Será que eu deveria ter falado um pouco mais?
Ai amiga! Estou tão apaixonada!
Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se
ele não gostaria de me mostrar a cidade no final de semana.
Quanto ao resto, bem…
Ando com muita enxaqueca.
Acho que vou quebrar meu regime hoje.
Estou fazendo uma sopa de legumes.
Espero que não me engorde demais.

Sexta-Feira:

Amiga! Estou arruinada!
Ontem à noite não resisti e me empanturrei.
Coloquei bastante batata-doce na sopa,
além de couve, repolho e beterraba.
Menina! Saí de casa que parecia um caminhão de lixo.
Como eu peidava! (nossa! Você não imagina
a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar,
vou me jogar pela janela!).
No metrô, durante o trajeto para o trabalho,
bastava um solavanco para eu soltar um futum
que nem eu mesma suportava.
Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou:

–"Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó
dentro do vagão é muita sacanagem!"

Uma Senhora gorda foi responsabilizada.
Todo mundo olhava para ela.
Tadinha! Ela ficou vermelha, ficou amarela,
e eu aproveitava cada mudança de cor
para soltar outro.
O meu maior medo era prender e sair um barulhento.
Eu estava morta de vergonha.
Desci na estação e parei atrás de uma moça
com um bebê no colo, enquanto aguardava
minha vez de sair pela roleta.
Aproveitei e soltei mais um.
O senhor que estava na frente da mulher com
o bebê virou-se para ela e disse:

-"Dona! É melhor a senhora jogar esse
bebê fora porque ele está estragado!".

Na entrada do prédio onde trabalho
tem uma senhora que vende bolinhos,
café, queijo, essas coisas de camelô.
Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar
um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou.
O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou:

-"Pô, dona Maria! Esse pastel tá bichado!"

Entrei no prédio resolvida a subir os
dezesseis degraus pela escada.
Meu azar foi que o Xxxxxx ficou segurando a porta,
esperando que eu entrasse.
Como não me decidia, ele me puxou pelo braço
e apertou o botão do meu andar.
Já no terceiro andar ficamos sozinhos.
Cheguei a me sentir aliviada;
assim a viagem terminaria mais rápido.
Pensei rápido demais.
O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram.
Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu.
Xxxxxxx sorriu (ai, aquele sorriso…) e disse que
era a bruxa da sexta-feira.
Era assim mesmo, logo a luz voltaria. Não precisava me preocupar.
Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender.
Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar.
Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível,
como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar.
Já se imaginou numa situação dessas?
Peidar e ficar tentando aspirar o peido
para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu
o mau cheiro, não o demonstrou.
Quando achei que a catinga havia passado,
voltei a respirar normal.
Disse para ele que eu era claustrófoba.
Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo,
que saiu ainda pior que o anterior.
O coitado dessa vez ficou meio azulado,
mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo,
como uma mulher em estado de parto.
Dessa vez Xxxxxxx ficou afastado,
no canto mais distante de mim no elevador.
Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos,
como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso.
Ele ficou lá, no canto, impávido.
Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.
Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência.
Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá,
na respiração cachorrinho.
Quando a catinga dissipou, ele se acalmou.
As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.
Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse:

-"Meus olhos também estão ardendo..."

E juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito.
Aquilo me magoou profundamente.
Pensei:

-"Ah, é, FDP?
Então acabou a respiração cachorrinho..."

Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó.
No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração;
no quarto, ele ficou roxo. No quinto, me sacudiu
pelos braços e berrou:

-"Mulher! Para de se cagar!".

Depois disso ele só chorava.
Chorou como um bebê até sermos resgatados,
quatro horas depois.
Entrei no escritório e pedi minha transferência
para outro lugar, de preferência outro País.

Apague este e-mail depois de ler, tá?

Sua amiga, Xxxxxxx.

Um comentário:

  1. Só não exagerem na dieta!
    Kkkkkkkkkkkkkkk

    Carol:

    Beijos!
    Você é uma fofa! ;)

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